O dia em que chegou a Luz!



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Viver na Vigorelli sempre foi sinônimo de superação diária.  A comunidade cresceu enfrentando a ausência de infraestrutura básica, como água encanada e energia elétrica, por meio de soluções improvisadas e muito esforço coletivo. A água precisava ser trazida com bateiras da outra margem da baía, até que seu Nito criou um sistema artesanal: uma mangueira submersa, presa com pesos de chumbo para não flutuar. A água encanada só chegou, de fato, no início dos anos 2000.


Ainda assim, a falta de luz seguia como um dos maiores desafios. As bebidas eram mantidas em isopores com gelo — que raramente ficavam realmente geladas. Vender picolés era inviável. Os geradores quebravam com frequência, exigiam manutenção cara e só funcionavam até as 23h. Não havia ar-condicionado, a internet era instável, e o trabalho dependia da luz do dia ou do barulho constante dos motores. Os Natais eram escuros e as noites silenciosas, porém com mais estrelas.


Foi só em fevereiro de 2024 que a energia elétrica chegou oficialmente à Vigorelli, marcando o início de uma nova era para a comunidade. A luz trouxe, junto com ela, pequenas e grandes revoluções: cervejas verdadeiramente geladas, equipamentos funcionando com regularidade, cozinhas modernizadas, pagamentos por Pix e cartão, pisca-piscas nas árvores de Natal, iluminação pública e mais segurança para moradores e visitantes.


O comércio local se desenvolveu. O turismo cresceu. E, talvez o mais importante: a autoestima da comunidade cresceu. O que antes era um vilarejo simples à beira da Baía Babitonga, afastado da rotina urbana de Joinville, hoje se transforma em ponto de encontro dos joinvilenses — um destino encantador onde as montanhas encontram a baía, onde é possível avistar guarás no entardecer e se encantar com a beleza natural tão presente na nossa região.


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