17 - Deutsche Schule

A Deutsche Schule em Joinville, fundada por imigrantes alemães, é uma instituição histórica que preserva e promove a cultura e o idioma alemão na cidade. Reconhecida por sua excelência acadêmica e pelo incentivo ao bilinguismo, a escola integra práticas culturais alemãs em seu currículo, reforçando o vínculo com a tradição europeia enquanto forma alunos para uma atuação global.


Hoje a edificação faz parte do Colégio Bonja.

 

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17 - Deutsche Schule

R. Princesa Isabel, 438 - Centro, Joinville - SC, 89201-270

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O Deutsche Schule foi uma das primeiras escolas joinvilense, criada em 1866 pelos imigrantes. Um grupo de intelectuais entendia a importância de formar uma sociedade instruída e culta. A escola oferecia aulas em alemão e ensinava, como segunda língua, Português, Francês e Inglês. Além disso, utilizava a metodologia da Alemanha e, em vez de ensinar a história do Brasil, ensinava a dos países de língua alemã.


Em 1930, Getúlio Vargas assumiu o poder e, com ele, veio o Movimento de Nacionalização no Brasil e a escola teve que ser fechada. Hoje, o edifício do Deutsche Schule e a Igreja da Paz fazem parte do colégio Bonja, que continua ministrando aulas de alemão, mas agora como segunda língua.

Em 1862, Ottokar Doerffel havia criado o primeiro jornal da cidade, que era distribuído em Blumenau, Joinville e nas cidades vizinhas. Esse jornal circulou na língua alemã por 55 anos e, em 1917, teve que ser publicado em português. Só que havia um problema: 60% da população de Joinville falava alemão como primeira língua e muitas pessoas não sabiam ler em português.


  As apresentações culturais na Harmonia Lyra eram todas em alemão, mas a partir de 1938 com a Campanha de Nacionalização, não se podia mais falar ou ter conteúdos escritos em Alemão, Italiano e Japonês.   Há menos de 10 anos, foi descoberto, em um fundo falso de um armário na Lyra, a primeira bandeira da Sociedade e os documentos de registro do imóvel, que haviam sido escondidos naquela época para preservar parte da história do lugar.



Com a Segunda Guerra Mundial, a situação ficou um pouco mais tensa, pois como o Brasil se alinhou aos países contra a Alemanha, o país começou a olhar para essas cidades de imigrantes alemães com desconfiança, como se fossem possíveis inimigos. De fato, Joinville era mais conectada com a cultura alemã e suíça do que com a cultura do Brasil.


Todo esse processo foi doloroso para a sociedade joinvilense, mas trouxe muitos benefícios.   A cidade, que era muito fechada no seu núcleo, começou a se abrir para o Brasil e a se conectar mais com o país. A campanha de nacionalização visava fortalecer a indústria brasileira e com as guerras na Europa, não se recebiam mais muitos produtos de lá.   As indústrias de Joinville cresceram exponencialmente, atendendo o Brasil e o exterior, e com isso a cidade também cresceu. Buscávamos mão de obra para nossas indústrias em toda a região e esse movimento acontece até hoje. Joinville não para de crescer.


  A Sociedade Joinvilense sempre trabalhou bem em grupo, o associativismo e o voluntariado são valores fortes na nossa sociedade. Além das associações empresariais temos o mais antigo Corpo de Bombeiros Voluntário do Brasil, criado em 1892 e até hoje em funcionamento. Ele é aberto para visitação e fica próximo ao Shopping Mueller.


  Estamos quase chegando ao final do nosso Walking Tour Imperdíveis de Joinville, agora iremos caminhar pela Rua do Príncipe e encerrar nosso passeio tomando uma cerveja da Opa Bier. Aperte o play no próximo áudio.


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