
01 - Rua das Palmeiras e Museu Nacional de Imigração
A Alameda Brüstlein, mais conhecida como Rua das Palmeiras e o Museu Nacional de Imigração são cartões postais de Joinville. Estão localizados no centro, próximos de muitos hotéis da cidade.
A cidade foi colonizada por alemães, suíços e noruegueses e o Museu da Imigração guarda um acervo doado pelos primeiros imigrantes que chegaram em 1851, resgatando suas memórias e preservando sua história.
Enquanto você caminha até o atrativo escute o áudio.

01 - Rua das Palmeiras e Museu Nacional de Imigração
Rua: Rio Branco, 229 – Centro –Joinville – SC
Horário Funcionamento
- Segunda-feira
- Fechado
- Ter - Dom
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Esse passeio não poderia ter lugar melhor para começar: a Rua das Palmeiras e o Museu Nacional de Imigração e Colonização, que são cartões postais de Joinville. Se você der um Google, vai ver que existe uma Joinville aqui, onde você está, e uma outra cidade com o mesmo nome, pertinho de Paris. Ah, você deve estar se perguntando: não foram os alemães que colonizaram Joinville? Como é que a cidade tem nome francês?
Deixa eu te contar uma história: Era uma vez um príncipe francês chamado François Ferdinand que veio ao Brasil como tenente da marinha francesa e conheceu uma linda brasileira carioca, a princesa Francisca Carolina, filha de D. Pedro I e neta de Dom João VI e Carlota Joaquina. Eles se casaram no Palácio de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, quando Francisca tinha 19 anos e se mudaram para a França. O irmão de Francisca, Dom Pedro II, separou umas terras da família para dar de presente ao casal. Esse chão que você está pisando agora se chamava Colônia Dona Francisca.
Mais tarde, quando os imigrantes começaram a vir para cá e a cidade se desenvolveu, o nome foi mudado para Cidade de Joinville, em homenagem à cidade do príncipe François Ferdinand, na França.
Agora, deixa eu te contar outro fato super curioso. Joinville é conhecida como a Cidade dos Príncipes, porém François e Francisca nunca vieram para Joinville. Esse título veio de um imaginário coletivo desde a época das comemorações do centenário da cidade, quando se referiam a Joinville como a Cidade do Príncipe, o cunhado de Dom Pedro II. Inclusive, muita gente acha que esta casa onde hoje é o Museu de Imigração era a casa do príncipe e que a Rua das Palmeiras era o jardim dele. Lendas da colônia! Lá na Parada 4, no Monumento A Barca, eu te conto um resumão da história dos imigrantes que vieram para cá.
Bom, essa casa foi durante muito tempo sede da administração da colônia e hoje abriga o Museu Nacional de Imigração e Colonização.
Ele possui um acervo doado pelos familiares dos primeiros imigrantes que fundaram Joinville e região, mas também conta a história desse processo imigratório que acontece até hoje na cidade. Se você estiver em uma roda de amigos em Joinville e perguntar quem realmente nasceu na cidade, vai ver que poucos nasceram aqui. Como Joinville é uma cidade com grandes empresas e oportunidades de crescimento profissional, muitas pessoas do Brasil e do mundo adotam a cidade como sua, tornando Joinville muito diversa e cosmopolita.
O complexo do museu é composto por cinco áreas:
A Maison: Reaberta em 2024, possui três andares que contam a história dos imigrantes que colonizaram essas terras, e conta a história do casarão e fala sobre a imigração que acontece até hoje em Joinville e região.
Casa Enxaimel: Reproduz o modo de viver dos imigrantes alemães. A técnica de construção Enxaimel é muito curiosa, pois a casa pode ser desmontada e remontada em outro lugar, como foi o caso desta casa no museu.
O Bosque: Com mesinhas em uma área super arborizada, que os joinvilenses adoram usar para fazer piqueniques.
O Espaço Expositivo Saberes e Fazeres: Mostra as práticas laborais e conhecimentos técnicos dos imigrantes que vieram para cá.
E o Auditório Dona Francisca: Uma casinha fofa que fica do lado direito da casa, mas só abre para eventos.
Este museu é com certeza um dos atrativos imperdíveis de Joinville. Não deixe de visitar.
Antes de seguirmos para o próximo ponto, que é a Catedral, deixa eu te falar sobre a Rua das Palmeiras. As mudas dessas palmeiras vieram do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, e esse jardim foi feito porque a palmeira era a árvore preferidas de François. E vai que François e Francisca resolvessem aparecer por aqui, né? Eles não vieram, mas ficou essa herança linda para nossa cidade.
Ah, e uma das palmeiras é bem curiosa e diferente das outras. Vamos ver se você a encontra! Depois de conhecer o Museu e começar a caminhada sentido a Catedral aperte o play no próximo áudio, no caminho até lá vou te contar tudo sobre a Catedral de Joinville.